Foto: Beto Albert (Diário)
Enquanto muitos seguiam em oração em Santa Maria e região para pedir pela aceitação do processo de canonização do diácono João Luiz Pozzobon, seguia o mistério sobre o resultado da reunião do Dicastério da Causa dos Santos, no Vaticano. Até o início da noite de terça-feira (4) de Carnaval, aqui no Brasil, os responsáveis pela causa do diácono ainda não haviam recebido nenhuma resposta da Santa Sé.
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Na segunda (3), o padre Vitor Possetti contou que seguia à espera de alguma notícia vinda de Roma, mas recebeu uma informação de que o Dicastério só deve emitir algum comunicado nos próximos dias. A esperança é que uma resposta seja dada na quinta-feira, pois hoje é Quarta-Feira de Cinzas.
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Lembrando: esse órgão está analisando o Positio, que é um resumo de 800 páginas do pedido de canonização do diácono João Luiz Pozzobon, que nasceu em São João do Polêsine, mas viveu em Santa Maria por mais de 50 anos, tendo percorrido 140 mil km a pé levando a imagem de 11 quilos da Mãe Rainha de Schoenstatt. É possível que o Dicastério peça mais informações para futura reanálise ou que acolha o pedido. Se der o aval, o caso será enviado para uma comissão de cardeais.
E a decisão final caberá ao Papa Francisco. Nessa fase, se o Pontífice aceitar o pedido, o diácono, que já é considerado pelo Vaticano como Servo de Deus, passará a ser Venerável – título significando que a Igreja reconhece que a pessoa viveu as virtudes cristãs em um grau heroico, e que sua vida é um exemplo para os fiéis. Se for entitulado Venerável, será aberta a análise de um possível milagre ocorrido aqui na região por intermédio da fé ao diácono Pozzobon e que já está no Vaticano.
Se esse milagre for reconhecido pela Igreja Católica, Pozzobon passa a ser beato. Então, será necessário mais um milagre reconhecido para virar santo.
